A privatização dos correios deve envolver a venda planejada de 100% da estatal que hoje é monopólio no país.
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Correios. Foto - Agência Brasil |
A previsão para acontecer esse leilão de 100% dos Correios deve acontecer no primeiro trimestre de 2022. Mas para que isso acontece, o Congresso precisa aprovar o projeto de lei seja aprovado, pois existem operações exclusivas feitas apenas pelos Correios e a iniciativa privada terá essa oportunidade também.
A informação, segundo o jornal O Globo e também Broadcast, foi confirmada pelo secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia - Diogo Mac Cord, afirmando que a pretensão é vender o controle da empresa de forma integral, em um leilão único onde o comprador levará os passivos e ativos da companhia.
Isso se dá também pela alta competitividade do setor atualmente como grandes players como mercado livre, amazon, magalu que já superaram no desenvolvimento tecnológico e evolução competitiva, coisa que os Correios não teve por falta de capacidade de investimentos para competir na categoria.
Mas é preciso reforçar que em plena pandemia em 2020, os Correios mostrou o melhor resultado dos últimos 10 anos quando se fala de lucro líquido (que deu mais de R$1,5 bilhões), diminuiu os prejuízos acumulados de R$2,7 bilhões para aproximadamente R$900 milhões. Dessa maneira, aumenta o interesse de possíveis compradores que já ouvimos falar inclusive no início desse ano.
O formato ainda precisa ser formalmente aprovado pelos ministérios e pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo.
A coisa é menos simples do que achamos!
Isso porque esse segmento postal precisa ser operado pela iniciativa privada por meio de concessão porque a Constituição estabelece que compete à União "manter o serviço postal e o correio aéreo nacional". Então, esse projeto de lei que aguarda votação do Congresso faz é, regulamentar de que forma o governo pode manter esses serviços por meio do setor privado. A solução encontrada foi o formato de contrato de concessão.
E, sobre o assunto de privatização antigamente a União ainda mantinha uma participação no negócio mesmo com a privatização efetuada, e, atualmente os investidores não possuem interesse em ter a União como acionista relevante no negócio, segundo o secretário.
Diogo disso inclusive ao Broadcast que:
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